Orientação Escolar e Profissional

A Orientação Vocacional também conhecida por Orientação Escolar e Profissional tem como objetivo a capacitação do jovem com vista à melhor tomada de decisão relacionada com o seu percurso escolar/académico e/ou carreira profissional.


Habitualmente os momentos de decisão académica mais importantes surgem no final do 3º ciclo – 9º ano de escolaridade – e após a conclusão do ensino secundário (12º ano). Este é um processo que nem sempre é fácil, já que tomar decisões, implica fazer escolhas além de que a escolha é da responsabilização do próprio.


O foco da Orientação Vocacional visa o “o conhecer-se melhor a si próprio”, através da descoberta de todas as variáveis que influenciam este processo: maturidade vocacional, inteligência cognitiva e emocional, interesses vocacionais, aptidões e competências, traços de personalidade e necessidades específicas.




Como fazemos a Orientação Escolar e Profissional?


  • Entrevista – exploração de motivações e expectativas profissionais, ambições e projetos futuros, maturidade vocacional, percurso académico e/ou profissional

  • Avaliação – aplicação de testes informatizados para determinação objetiva e diferencial de interesses vocacionais.

  • Sessões de esclarecimento de dúvidas – Devolução de resultados dos testes e esclarecimento de dúvidas com o próprio. Não há um limite de sessões pré-definidas uma vez que cada pessoa poderá ter diferentes necessidades. Se por um lado alguns pretendem confirmar, com recurso aos testes, a sua área de interesse, outros necessitaram de mais sessões para essa definição clara.


Os testes não definem taxativamente a área a escolher. A tomada de decisão final é do próprio. O psicólogo/a orienta a escolha, e ajuda na escolha que no momento da tomada de decisão é a mais indicada.

O perfil de interesses dos testes indica, ao momento da avaliação, quais os interesses nas diferentes áreas avaliadas, em comparação com outros (as) colegas do mesmo nível de escolaridade.
No decurso do desenvolvimento o indivíduo vai adquirindo novos conhecimentos e vivenciar novas experiências, e os interesses podem ir mudando.
A tomada de consciência dos seus interesses esclarece aquilo de que gosta, ou gostaria de aprender a fazer; conjuntamente com outros fatores, tais como as características de personalidade, as capacidades e os projetos, são elementos que devem ser avaliados face à necessidade de tomar uma decisão. Esta atitude certamente contribuirá para uma escolha mais consciente e planeada, na construção e desenvolvimento de uma carreira.